Coisas novas e do baú para quem curte e curtiu o som do grupo de SC

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E o ano novo vem..

O que 'era' para ser um, acabou virando dois, e fechou o ano em cinco...

Floripa - Cic 03/10
Lages - 04/10
Floripa - Cic II 25/10
Itajaí - 06/11
Araranguá - 09/12

Ao pessoal que esteve presente nestas datas, aqueles que se 'fizeram' presente, um muito obrigado ao carinho e apoio.
Todos ajudaram a 'empurrar' este trenzinho, que não tinha a intenção de ir tão longe... Difícil vai ser parar agora.
Um belíssimo 2008 a todos. Ano que vem nos encontraremos. Na sua cidade ou na nossa, que também a sua.
Abração a todos.
Da Turma do Expresso Rural

Esconde os zóinho...


Papai Noel tá desconfiado
FELIZ NATAL!!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Chegou a vez de ARARANGUÁ


Dia 09 de Dezembro estaremos aí em Araranguá no Centro Cultural Célia B. de Souza.
Os ingressos serão vendidos nos patrocinadores com desconto. Clique na figura para visualizar os detalhes.
Nos vemos lá!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Show de Itajaí ( by mundo47 - Rafael Weiss )


Materia assinada por Rafael Weiss, do blog mundo47.
Para visualizar a materica completa com fotos, clique aqui







EXPRESSO RURAL conquista platéia em ITAJAÍ

A quarta apresentação do Expresso Rural, desde a sua volta em outubro, se deu na noite de ontem em Itajaí. A noite o clima era de expectativa na entrada do Teatro Municipal de Itajaí.

Os reencontros básicos aconteciam e muitas pessoas chegavam em busca de ingressos, mas nada era possível fazer, eles já não estavam mais para a venda.
O show foi praticamente o mesmo que eu assisti no Teatro do CIC, em Florianópolis há um mês atrás. A banda abre o show com um vídeo no telão que mostra uma colagem de diversas imagens históricas da banda ao som de “Revoada”. Luzes acessas e a banda aparece para a audiência tocando “Sol de Sonrisal”, todos vão ao delírio, afinal, é o Expresso Rural no palco em Itajaí, depois de tanto tempo.
Menos emocionados do que no dia 03 de outubro, afinal ontem foi a quarta apresentação desde a volta, a banda não escondia no rosto a alegria de ver outra grande platéia em sintonia com o palco. O som e a iluminação estavam perfeitos, melhor do que o show do CIC em outubro e abanda pôde mostrar para os itajaienses, o seu trabalho de 25 anos de história. As músicas que marcaram gerações dos discos “Nas Manhãs do Sul do Mundo” (1983); “Certos Amigos” (1985); “Ímpar” (1988) e o derradeiro disco “Romance em Casablanca” (1993), foram todas executadas na apresentação, não deixando ninguém decepcionado.
No palco, Volnei Varaschin, Zeca Petry, Daniel Lucena e Paulo Back, acompanhados de Ricardo Malagoli na bateria e Tayrone Mandelli na flauta e saxofone, emocionaram a platéia ao tocar “Nas Manhãs do Sul do Mundo” e “Certos Amigos”, quando homenageiam o pianista Márcio Correia, integrante original da banda falecido em 2006. Parecia que ninguém queria ir embora sem antes ouvir a clássica “Flodoardo”, música censurada no disco de 1983, mas que se popularizou depois em outras edições dos discos da banda. Itajaí foi mais uma etapa da importante volta do Expresso Rural para a música catarinense. As próximas datas estão sendo marcadas para o Sul do Estado e de acordo com Varaschin, todos os discos do Expresso serão relançados em CD remasterizados, ainda este ano.

Texto: Rafael Weiss – SC/02094-JP
Fotos desta matéria: João Souza

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Dobradinhas do CIC

SOL DE SONRISAL



BANHO DAS SEIS



NOSSOS CORAÇÕES

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Direto do BLOGAH SC





EMOÇÃO NA VOLTA DO EXPRESSO RURAL

Nem eles conseguem explicar direito tamanha emoção no primeiro show após um hiato de dez anos.
– Saímos do palco chorando – conta o guitarrista Zeca Petry.


E foi mesmo. Os ingressos para a apresentação do dia 3 de outubro se
esgotaram com uma semana de antecedência e agora o Expresso Rural volta ao palco
do CIC nesta quinta, dia 25/11, para quem não pôde ir na primeira vez. Mas corra: restam menos de 50 ingressos à venda, de
acordo com funcionários do teatro
.

A Expresso Rural foi uma das primeiras bandas pop de Santa Catarina. Lá em
1983 só dava eles nas rádios, festas e na TV: eles fizeram um especial de uma
hora na RBS TV que hoje é o maior sucesso no youtube. Desde 1991 a banda não
toca mais junto.

Para tirar o atraso, Paulo, Daniel, Zeca e Volnei ensaiam quase todos os dias
no Centro de Floripa para não fazer feio nos próximos shows marcados: em Floripa
e em Itajaí, dia 6/11. Para matar a
vontade, assista um trecho de Sol de Sonrisal, direto do ensaio da
banda:







quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Brincando de EXPRESSO RURAL


Nícolas e Matheus brincando de Expresso Rural ( detalhe para os banquinhos ).
Filhotes do Ricardo ( Ana Paula ) Malagoli, o batera. E como diz o ditado... filho de peixe....

ps.. e não é photoshop não. a cópia é natural.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

ROCK RURAL... Wo-Ho-Ah-Ha-Haa...

Taí o video do Rock Rural - ao vivo naquele show do dia 03 de Outubro no CIC ( que todos teremos boas lembranças ).
A intenção sempre foi essa. Uns caras tocando violão nums banquinhos como se estivessem numa festa rodeados de amigos. Sem dúvida o CIC naquela noite se transformou numa grande festa.
E quantos amigos...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Pa pa para-para...

Uma gravação da platéia da música 'Certos Amigos', na primeira apresentação do CIC. Dá pra sentir o astral do público. O sentimento está aqui.
Thanks Elisa por disponibilizar.



E dia 25 tem mais...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

Abração a quem foi, a quem não pode ir e a quem irá




Enquanto outro não vem, veja abaixo o novo convite:




Esteve lá ( Mundo 47 )

Matéria original do site Mundo 47 do nosso amigo Rafael Weiss. Clique aqui para ler a original.

Integrantes originais fizeram show histórico no CIC

Estive na quarta-feira em Florianópolis para assistir a primeira apresentação do grupo Expresso Rural em 15 anos. O show que era para ser único, já tem novas datas agendadas. Dia 04 em Lages, dia 2á tem novas datas agendadas. Dia 04 em Lages, dia 25 volta para o CIC na capital e dia 06 de novembro, ainda não confirmado, um show no Teatro de Itajaí.
Bom, mas a noite mesmo era de emoção e reencontro. Cheguei cedo. Peguei meu convite e fiquei na porta do CIC observando a movimentação dos 960 felizardos que lotaram o teatro. Sozinho num canto, vi gente de meia idade, entre 40 e 50 anos, chegando no teatro e se emocionando ao reencontrar amigos que em épocas áureas do Expresso, agitavam a cena musical catarinense. Alguns encontros eram básicos, gente que mora na mesma cidade e se vê de vez em quando, porém haviam encontros de décadas, gente que se emocionava antes mesmo de subir a rampa para o teatro. Ali eu já imaginei que a coisa seria boa na frente do palco. Subi e da poltrona 32 na fila 14, portanto na fileira do meio, testemunhei a volta honrosa e emocionante de Daniel Lucena, Volnei Varaschin, Paulo Back e Zeca Petry. As luzes se apagam e a platéia em delírio assiste a um vídeo projetado no fundo do palco. Eram imagens antigas da banda ao som de “Revoada”. Com o vídeo finalizado é a vez da banda dedilhar “Sol de Sonrisal”, deixando o público ainda anestesiado, praticamente não acreditando que a turma do Expresso Rural estava no palco, depois de tanto tempo.
Já na terceira música, os integrantes originais da banda, não agüentavam tanta emoção. O choro copioso era normal e a platéia também estava emocionada. Enfim, esse texto pode ser uma total babação de ovo, porém é muito válido ressaltar que, quem é do interior como eu, cresceu ouvindo no rádio e na telinha da RBSTV, as belas imagens campeanas dos clipes do Expresso, não há como negar, para mim, os anos 80 foram extremamente bucólicos e mesmo pequeno, eu percebia nos adultos que músicas do disco “Nas Manhãs do Sul do Mundo”, pareciam uma grande vacina para o sofrimento pós enchentes de 1983 e 84. No período curto que a banda teve de relativo sucesso, o Expresso conseguiu produzir discos que trouxeram para a música pop catarinense, excelentes canções que se eternizaram. Das clássicas, “Rock Rural” levantou o público.
Outra canção clássica da banda, “Certos Amigos”, é muito interpretada por corais e músicos de SC e com ela o primeiro momento de extrema emoção. Com “Certos Amigos” o guitarrista Zeca Petry simplesmente para de tocar, tamanha a emoção. O público ajudou muito nesta emoção, pois o que vi na quarta-feira no teatro do CIC, foi importante para a música pop do Estado, afinal, os tiozinhos do Expresso são percussores dessa porra toda aqui em SC.
A execução de clássicos se estendeu até “Nas Manhãs do Sul do Mundo”, faixa título do disco de 1983 e a surpresa ficou por conta de Marcos Ghiorzi, baterista original da banda e que não estava programado a sua chegada. Com aquela cara de que acabou de sair do avião, Marcos assumiu as baquetas ainda que enferrujado, porém esquecer de tantos anos de boas músicas não é fácil. Com Ghiorzi nas baquetas a banda estava quase completa. Quase, a banda repetiu “Certos Amigos” e homenageou o pianista Márcio Corrêa, outro integrante original do Expresso, mas que faleceu em 2006. Com a imagem de Márcio no telão e com uma iluminação especial no teclado solitário que estava lá desde o início do show, mas que não foi tocado uma hora sequer, a banda tocou “Certos Amigos” e dedicou para o colega. A emoção contagiante da banda pegou o público de surpresa.
Eu já vi vários shows bons de artistas de renome, entretanto eu jamais tinha visto uma platéia tão envolvida com cinco caras da região serrana que faziam música, música boa. Empolgados e ainda emocionados, tocaram novamente “Som de Sonrisal” e “Rock Rural”. O show foi finalizado com “Frodoardo”, música censurada do disco de 1983, por falar de um sapinho safado que só fumava maconha.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

COMO FOI....



Com a devida permissão, é a reprodução da matéria de Ligia Gastaldi no site ToPuto




Expresso Rural no teatro do CIC ( 03/10/2007 )



Há um bom tempo não via o CIC tão “muvucado” como esta noite. Chegamos por volta das 20:30 e o estacionamento já estava com poucas vagas. No saguão do Centro Integrado de Cultura, muita gente, fila para entrar e lá no Teatro a frase que mais se ouvia era; “há quanto tempo!!” Amigos se reencontrando, apresentando seus filhos e outros tantos, com certeza, surpresos por ver tanta gente reunida. Uma noite para matar saudades e se emocionar muito. Por alguns momentos as lágrimas tomaram conta da platéia e dos músicos no palco. Em outros a explosão provocou gritos, palmas e um levantamento conjunto das cadeiras para mostrar o quanto estava sendo inacreditável o que estava acontecendo. Exagero¿ Quem foi sabe que não é.Pra mim é muito difícil falar dessa banda por dois motivos: primeiro porque conheço essa história desde o início, antes do primeiro disco e eles fizeram minha trilha sonora quando ainda nem imaginava ser jornalista. Segundo, por conhecê-los tão bem e eles terem feito parte da minha história, sou suspeitíssima para falar deles. Mas como aqui é permitido ser parcial e deixar extrapolar as emoções me dei ao direito de escrever sobre esta noite. Bom, vamos à banda!!!Expresso Rural Era começo da década de 80. Eu estava chegando em Floripa para estudar e a Expresso Rural estava se formando. De tanto ir a outros shows acabei conhecendo a irmã do Daniel Lucena, a Andréa que assim como eu é louca por música. Ainda estavam na turma Roselange e Rosenei Peixer e Iara Rosa. Ficamos amigas de tanto nos encontrar nas filas de shows de artistas como Pepeu Gomes, A Cor do Som, 14 Bis, Roupa Nova etc...E dessa paixão por música nasceu a vontade de ser jornalista. Nossa primeira aventura como futuras jornalistas foi uma matéria para o jornal A Ponte com o grupo do irmão da Andréa o tal de Expresso Rural. Eles nem tinham disco gravado, estavam se preparando para o primeiro show no TAC e nossa matéria emplacou duas páginas centrais do jornal. Eu e a Rose seguimos carreira. As outras optaram por outras profissões.Bom, depois disso eles gravaram LPs, fizeram sucesso no Estado inteiro e no sul do Brasil. A banda passou por transformações, Zeca Petry saiu, depois o Daniel ficou afastado por um tempo e enfim, deixaram de tocar. Quando completaram 10 anos se reuniram novamente, mas logo pararam de novo. Agora, pela primeira vez todos juntos novamente Maravilha de Deus!!!O Show Quando as luzes se apagaram rolou um vídeo com imagens desses mais de 20 anos de carreira ao som da bela instrumental Revoada de Paulo back. Em seguida eles começariam o desfile de sucessos. Um pequeno problema no violão do Zeca Petry e foi a deixa para Daniel falar “que bom estar aqui”! O teatro explodiu, todos estavam sentindo a mesma coisa podem ter certeza! A primeira música a ser tocada foi Sol de Sonrisal com uma versão mais reggae. Terminou a música e Daniel se manifestou de novo “Vocês estão dando um baita presente prá gente”. Veio Harmonia depois Banho das Seis com Zeca Petry Debulhando no dedilhado. Era visível a emoção do músicos. Daniel chorando, Zeca chorando..foi lindo. Daniel definiu “cara, que noite!” e a cada palavra aquela chuva de palmas. Em Rock Rural um início acústico lindo. Para este show, o baterista Rafael Malagolli (Get Back) foi convidado já que Marquinhos, morando em recife, ficou impossibilitado de participar dos ensaiose segundo Daniel ele “virou trabalhador, deixou essa vida de músico”.Antes de tocarem Certos Amigos Volnei disse que esta era a melhor música de Daniel, na opinião dele. Bom aí meus caros, os primeiros acordes e aquela emoção toda. Eu desabei no choro (sou manteiga derretida mesmo), ví o teclado sozinho no palco e lembrei da cerimônia de despedida do tecladista Márcio Correa, que faleceu no ano passado. A cerimônia foi nas águas do campeche onde as cinzas dele foram jogadas ao mar pela esposa Anna e seus filhos, enquanto todos cantavam Certos Amigos, não dava para segurar. Para quem acredita nas forças dos espíritos como eu, sabia que ele estava lá. Vi o Petry enxugando as lagrimas assim como todos os outros músicos emocionados. Depois dessa carga toda eles soltaram Solitário Kid ( que além de dar nome à música também deu nome a um bar do Daniel Lucena na década de 80, onde muitas vezes fui com meu irmão, Juliano, para ver os músicos daqui e grupos como Quintal de Clorofila...êta época boa!), Meu Amor Por um Hot Dog , depois Velhas Feridas , música que faz parte de um LP que eles gravaram na Inglaterra com Norton Macowieck nos vocais, nesta noite cantada por Volnei. Paulo homenageou Norton que estava na platéia. Aí veio o momento introspectivo rsrsrs... Me Faz a Cabeça , Roteiro das Águas . E todo mundo cantando todas. Daniel olha pra platéia e mais uma vez diz “cara eu não pensei que iria ser assim”. Ele estava parecendo uma criança de tanta felicidade. Seguiram com Batom e Festas , que tem uma frase que eu adoro “não tente juntar os pedaços se foi imperfeito antes de quebrar”. E o Expresso é isso, além de grandes músicos, letras que falam muito. E segue o barco, Zeca deixa as cordas para sentar no banquinho-percurssivo e começa outra obra prima: Nossos Corações , essa música para quem morava no interior e vinha para a capital estudar ou trabalhar era um hino: “saudade é uma faca afiada que corta nossos corações”. Veio Solto no Ar , Mel Por Hora . Nos sopros eles contaram com Tayrone, que também tocou com a banda na época. E aí veio a hora de ver realmente TODOS juntos. A surpresa da noite foi a chegada de Marcos Ghiorzi, o baterista da banda. Chegou no dia do show e caiu direto no palco. Com eles o show se encaminhou para o final: Nas Manhãs do Sul do Mundo , Dança Molhada , essa é uma das minhas preferidas. É o hino do bem viver. Uma letra maravilhosa: “melhor maneira de viver, é viver viver viver e fazer tudo que mandar o coração. Bater viola ser feliz, fazer de tudo que se quis e ter no peito os amigos que virão” e por aí vai... Em Nova Estação a banda foi apresentada: Daniel Lucena, Volnei Varaschin, Zeca Petry, Paulo Back e Marcos Ghiorzi. Antes do fim, repetiram Certos Amigos mas agora de uma forma especial. Daniel diz: “esta música agora é para vocês todos e cada um individualmente, fui claro¿”...rsrsrs...mas era uma homenagem clara ao Márcio. A luz iluminou o teclado vazio e no telão a imagem de Márcio olhando para a banda. Nenhum deles olhou para trás, depois me explicara: “se a gente olhasse ninguém iria conseguir tocar”. O Márcio, antes de morrer, foi quem começou a plantar a idéia deste show. Queria ver a banda reunida. Hoje ele viu!Em seguida Rock Rural com as presenças de Serginho e Leitieres Leite também nos sopros (músicos que também tocaram com a Expresso Rural nos antigamente, Marquinhos que cedeu a bateria para Rafael e assumiu o violão. Foi o grande final. Mas Daniel avisou: “a gente vai sair, mas vocês peçam BIS que a gente volta”. Claro, né Daniel.Voltaram sob o coro da Platéia pedindo Flodoardo Daniel lembrou; “é essa música é muito didática”, e como rsrsrs...Flodoardo foi censurada e quem tem o LP lembra que ele veio lacrado com o selo do Flodoardo, afinal a música falava da vida de um sapinho muito safado que “fodia com as sapinhas do banhado e trocava o cigarro comum pelo de maconha”, foi proibida, mas sempre foi cantada e hoje não foi diferente. Até porque hoje essa letra é fichinha perto do que a gente houve por aí!Além de Flodoardo bisaram também Sol de Sonrisal e Rock Rural .Pelo público eles não iriam embora, mas resolveram guardar um pouco para o dia 25 de outubro, quando vão repetir a dose no CIC. É que como os ingressos se esgotaram dias antes do show, eles resolveram abrir mais uma data. Vai ser outra choradeira de felicidade! Garanto!!!Considerações Finais Na platéia além das famílias dos músicos que cresceram com filhos, sobrinhos e agregados, muitos amigos. Alguns que lembro agora: minhas amigas Iara Rosa e seu respectivo Hermes, Raquel Rosa, Maria Rosa, Andréa Lucena e Gean, Louise Lucena, Milene, Silvia Back ( Sra. Back toda orgulhosa do maridão). Músicos como Renato Botelho e Sra, Guto Seara e Sra, Anita Petry ( empolgadíssima ), Robson Dias (Os Chefes e Get Back), Luciano Bilu e Sra, Joe ( Primavera nos Dentes ). Ainda estavam lá Dejair ( quem não lembra do bar La Purpurata), Wando Cunha e muito mais!!!Nos bastidores todos meninos do Expresso de olhinhos vermelhos de tanto chorar, muitos abraços, muitos reencontros e a certeza que valeu à pena sair de casa nesta quarta feira.O que ficou desta noite foi a certeza de que tudo que é bom atravessa o tempo com a mesma dignidade de quando surgiu.Muita gente deve estar torcendo e apostando em uma volta definitiva do grupo. Eu sei que a vida de cada um ali tomou seus próprios rumos, hoje nem todos vivem exclusivamente da música e por isso exigir uma volta é um pouco de egoísmo de todos nós. Mas fica aqui o pedido, quer dizer, os pedidos: façam isso mais vezes, regravem suas canções, talvez até ao vivo, façam esse montão de gente feliz mais vezes!!! Vocês são foda!Um beijo especial para meu amor, minha cara metade, Maykon Kindermann Lontra Desmaiada que abraçou a cobertura comigo e se responsabilizou pelas fotos. E desde já explicamos: a qualidade pode não estar 100%, mas em breve o site vai estar com câmeras novas e aí isso muda. O que vale aqui é o registro! Obrigada Expresso Rural! Fui....
MATÉRIA ORIGINAL COM LINK PARA GALERIA DE FOTOS: AQUI


terça-feira, 2 de outubro de 2007

ATÉ LÁ!!!

Contagem regressiva...
E o trem tá voltando a apitar, pelo menos agora, na nossa memória, nas nossa lembranças.
Aquele friozinho na barriga é inevitável, afinal, dos 25 anos do grupo, são mais de 10 sem tocar.
Como era aquela música mesmo? Que acorde era aqui? Como é que era essa parada? Alguns detalhezinhos a gente esquece, mas o importante permanece no coração, nos nossos corações.
Falta pouco, aquela preocupação de que tudo saia conforme o planejado, por mais simples que seja.
Afinal, as coisas simples são as mais bonitas.
A resposta não poderia ser a melhor. Ingressos esgotados muito antes do tempo. Ninguém esperava por essa. Tanto assim, não.
Só vamos agradecer a você que vai estar lá conosco nessa noite. A noite é nossa, Não do Expresso Rural, mas da amizade e a energia das mil e poucas pessoas que estarão dentro daquele teatro.
A música faz parte de todos nós.
A gente se vê lá!!!!

domingo, 16 de setembro de 2007

Convite para o Show

Os ingressos já estão sendo vendidos:
Posto de vendas no Hippo Supermercados
pelo site: www.nosvamos.com.br
No dia, na bilheteria do Teatro.
Não marque bobeira que a apresentação é única, hem?
Enquanto isso, veja o convite do show abaixo... e corra!


domingo, 9 de setembro de 2007

DC 08/09/07


Materia do DC de Sabado - 08 de Setembro de 07. Ta quase todo mundo na foto. aaahhhhhh!!!!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Tayrone Mandelli


Outro cara que se fará presente no show do dia 03 de Outubro é o Tayrone.
Esse cara simpático que toca como um demônio o seu sax e flauta.
Músico tarimbadíssimo fez carreira aqui em Floripa e em São Paulo, onde participou de vários projetos de peso.
O Tayrone era integrante também do Expresso Rural, gravou os 'Nas Manhãs do Sul do Mundo' e embora não se fizesse mais parte do grupo, ainda gravou o 'Certos Amigos' e 'Ao Vivo'. Também participou do show de 10 anos.
Agora 20 e tantos anos depois, é outro que volta tocando flauta e enchendo o sax! ( essa doeu.. ) :P

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Quase lá...



03 de Outubro de 2007, no CIC

Expresso Rural em seu show comemorativo
Apenas uma noite

Fiquem atentos a maiores informações


quinta-feira, 23 de agosto de 2007

NEWS NEWS NEWS NEWS







Direto d´O ESTADO'

Faz tempo.. idos de 83, primeiro show ( individual ) do Expresso Rural, no TAC.
13 de Abril - Já intitulado 'Nas Manhãs do Sul do Mundo', que seria reprisado um ano depois em um CIC lotadaço. Nem disco havia, e muito menos planos para um, mas o repertório já estava pronto, ou praticamente pronto. Algumas 'inéditas' foram testadas, e outras tantas acabaram fazendo parte daquele bolachão cor de madeira.
Nervosismos a parte, um show muito gostoso.
.
.
.
Mas vem mais...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Se cada estrela no céu é um amigo na terra....














a força do acaso do encontro é uma constelação!

domingo, 22 de julho de 2007

domingo, 15 de julho de 2007

Um.. Dois... Gravando 'Nas Manhãs'


E lá fomos nós pra São Paulo para gravar o tão sonhado disco.Tempos aqueles que o único estúdio decente da região sul ficava em Porto Alegre, e nem era tão poderoso assim. Pra gravar alguma coisa de qualidade, só em Sampa ( estamos em 1983, ninguém tinha computador em casa e muito menos programinhas de áudio ).
Final de inverno chegamos numa manhã fria depois daquelas 12 horas fatídicas dentro de um busungo da Itapemirim. Cheios de tralhas, baixo, guitarra, pratos, pedais debaixo do braço, saltando na Rodoviária do Tietê, espremidos em um táxi e finalmente meio que perdidos em plena Teodoro Sampaio até acharmos aquele hotelzinho que nem vale a pena descrever... Summer Hotel... que de veranil não tinha nada. O dono era um portugues, que nos acordava com uns 'pedrinho'.. 'pedrinho'...
O Estúdio ficava perto, dava para ir a pé, mas com aquele monte de instrumentos, não era tão perto assim. O Famoso Vice-Versa. Estúdio da dupla Sá e Guarabyra ( ou de só um dos dois, nunca sei ). Lá gravaram muita gente de peso, e pelo que sei, ou não existe mais, ou saiu daquela região.Era um mundo inexplorado. UAHHHH. Que qualidade. Aquela mesa enorme de gravação de dezesseis canais.. era o céu naquele ambiente oitentista. Já havíamos gravado demos de todas as músicas e ensaiado a exaustão tintim por tintim.
Naquelas semanas ocorrera uma invasão de músicos e grupos de floripa gravando lá. Já havia passado o Engenho e o Beto Mondadori estava finalizando o seu segundo disco. Então, a primeira gravação nossa foram uns vocais para o disco do Beto, numa música que nunca saiu.
Liberado o estúdio, chegou a nossa vez. A gravação das bases não foi muito difícil, mas as ´firulas´como os vocais, é que demoraram mais. O Cacá, o técnico do Estúdio, era na época um Deus do conhecimento, um cara maduro e profissional. Olhando as fotos hoje, o homem não passava de um guri. Ele sofreu na nossa mão, o coitado.. pela inexperiência e pelas sacanagens. Havia o Paulo Farat, que gravou e mixou um tanto do disco também. Este aí, grande cara... nos levou a vários shows e continua nosso amigo até hoje.
Havia um porteiro no estúdio que era um sarro. Apelidado apenas de ‘Capi’.. um ne.. ops, um afro-brasileiro que falava tão enrolado que ninguém entendia lhufas. Certa vez chegamos tarde, pulamos o portão e o cara quase pulou em cima da gente, esbravejando como um buldogue com raiva. O cara dava medo.
Foram-se dias felizes, ver todo o trabalho se concretizando naquelas pistas das fitas de rolo enooormes, de 16 canais. Uma trabalheira para gravar, e mais uma trabalheira para mixar.
Na esquina do estúdio tinha uma padaria, lá íamos matar o bode da fome, e muitas vezes depois da gravação, de madruga íamos em outro boteco ali pertinho pra comer misto quente. Lá presenciamos várias cenas cômicas. Certa vez duas mulheres caíram de pau. Uma foi levantar uma cadeira, e de tão bêbada, foi pro chão com a cadeira e tudo. Rimos tanto que a desconcertada foi embora. Huahua.
Sui generis foi um convite que recebemos num final de semana, entre os dias de gravação. Tocar num grande show para uma platéia especial lá em Sampa. E lá fomos nós... de metrô, carregados de intrumentos. O show: Na penitenciária de Carandirú... e a plateía especial: os presidiários. É verdade. Pelo menos ninguém se levantou para ir embora.
Conforme a banda ia gravando, os integrantes iam indo e vindo. O Marquinhos foi o primeiro a voltar, gravou a batera e voltou pra Floripa. Tairone chegou mais tarde para gravar o sax. O Márcio naquela época não tocava conosco, e quem fez os teclados foi o Surco, com toda aquela parafernália de Krumar, moogs, fender Rhodes... ..Serginho que era paulistano, estava sempre lá para tocar as flautas e nos levar pra cima e pra baixo no seu carro..
Contratamos alguns músicos. Conhecemos um grupo de Contry legítimo tocando no Shopping Eldorado ( o the best da época ) - O 'Hillbilly'. O cara do Banjo, Paulo Costa, tocou no disco, assim como no seguinte ( Certos Amigos ), acabamos fazendo amizade e ele veio algumas vezes para cá. Um outro cara do Hillbilly, Paul Headwood tocou violino, um percussionista - Bosco que só bebia ( ouvíamos os glubs glubs no microfone ) fez os batuques. Mais um cara que havia terminado de gravar o seu disco andava por lá e acabou fazendo o solo do ‘Hot Dog’, entre mil e um pitacos.
Das 13 músicas deixamos uma de fora – Além do Porto ( que seria regravada no disco de 93 ), com a base toda gravada, mas que por falta de espaço, não entrou no disco. Flodoardo entrou na última hora.No final, ficamos nós.. Zeca, Volnei, Daniel, Paulo para os vocais e na mixagem só dois, varando as noites a base de Reativan para terminar o disco no prazo.
De volta a Floripa, recebemos a notícia que o disco havia sido censurado.. pelo menos uma música - a mesma do sapinho Flodoardo, daí foi aquela correria pra lacrar as cópias na última hora.
Mas aí já é outra história.
Ouça a versão de 1983 de Além do Porto e veja as fotos da gravação do disco:
http://www.youtube.com/watch?v=7aY8CGtl2-I

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Vinte e Tantos anos depois...

De 'Nas Manhãs do Sul do Mundo' o antigo Expresso... o Rural se encontrou. Planos? Muitos!
Pintou uma canja no Show da Louise Lucena, com quase todo mundo, mas nas reuniões reais e virtuais o pessoal tá tramando pelo menos uns shows de comemoração, no CIC, no interior, na casa de alguém. O futuro é incerto, mas a vontade é grande. A coisa vai engrenar.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Hoje eu tô triste pescador.....


Essa fotita aí é de um show na Barra da Lagoa, em 1983, dos muitos que pintaram por aquelas bandas cheias de 'ói-ói-óis', 'tax tôlo'. Festa da Tainha foram muitas, inclusive uma que tinha de tudo, menos taínha. De início, debaixo das asas do 'Grupo Engenho' com a sua barra da Lagoa ( Hoje eu to triste pescador, perdi o meu amigo tião.. ).

Essa música era do Neco, outro músico da Ilha. Ele chegou a gravar um compacto duplo, e a RBS ( que na época era catarinense ) lá por 82. A TV ia fazer um especial com ele, e até íamos participar. Ensaiamos com ele uma música chamada 'Poleiro dos Anjos', Fizemos um arranjo bem doido, mas na hora o projeto do especial naufragou e a música também.

O Engenho abriu as portas para os grupos catarinenses, e quando era possível, tocavamos em vários shows, quando não, nos encontravamos em algumas festas. Nessas, era comum o Daniel e o Cristaldo fazerem um duelo repentista, claro que nessas alturas ambos já estavam mais para lá do que para cá.

Tés!!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Homenagem no Armazém em 2006


Matéria devidamente afanada do site 'To Puto' e assinada por Ligia Gastaldi em ocasião do reencontro em homenagem ao Márcio, em 24/05/06


............

A razão da festa!
Homenagear Márcio Correa, músico maravilhoso, mestre dos teclados, que fez parte de muita banda boa: Grupo de Risco, Expresso Rural (que depois virou só Expresso), Electric Circus! Márcio nos deixou há pouco mais de um mês, foi cedo, sem dúvida, mas deixou uma herança musical invejável além do exemplo de amigo! É difícil falar dele. Eu o admirava como músico e como pessoa. Um cara que a primeira vista era fechado, na dele, mas bastava conviver um pouco que a gente descobria o homem brincalhão e um grande profissional. Saudades boas... sempre

...........
Expresso

A banda tem 25 anos. Conheci esses caras quando eles ainda nem tinham lançado o primeiro LP. Era amiga da Andréa Lucena, irmã do Daniel Lucena. Vimos eles fazerem o primeiro show em Floripa, no TAC. E foi inesquecível. Musicalidade, letras... putz... foi marcante. Depois veio o primeiro LP “nas manhãs do sul do mundo”. A banda deixou de ser Expresso Rural e passou a ser somente Expresso. Vieram outros LPs, sucesso absoluto em Santa Catarina. Passou por várias formações e acabou ficando em Santa Catarina mesmo. Coisas do destino. Depois acabou. Voltaram quando completaram 10 anos e depois adormeceu de novo. Agora vez por outra eles se juntam para matar as saudades deles e nossas, fãs absolutos do Expresso. Eles estavam com um projeto de voltar e fazer shows em Santa Catarina para encerrar a história do grupo. Mas... no meio do caminho o Márcio resolveu se ausentar. Não sei como anda o projeto, mas torço para que ele saia do papel... nós merecemos e a banda também! Nesta noite Volnei, Daniel, Zeca e Paulo se apresentaram com Ricardo Malagolli (Get Back) na bateria. O Marcos está bem longe, em recife, exercendo sua profissão de Engenheiro Civil. No repertório os clássicos: “Certos Amigos”, “Nas manhãs do Sul do Mundo”, “Harmonia”, “Dança Molhada” (pra mim a música mais linda, é o tratado do bem viver), “Rock Rural”, “Banho das Seis” e muito mais... O Daniel Lucena é foda nas letras. O público cantou todas, bateu palmas, dançou e pediu bis. Emoção pura! Que bom estar ali e sentir aquela energia. O Márcio deve estar muito feliz com tanta coisa boa que está recebendo aqui desse mundinho!
.........
Ligia Gastaldi - Tô Puto

Para ler a matéria completa acesse:

terça-feira, 12 de junho de 2007

OOOKKKK!!!! Estrela Vadia!



É certo que isso tá meio parado, mas não é vadiagem não. É falta de tempo.


Mas falando em vadiagem, aí vai de brinde um clipezinho novo da música Estrela Vadia, que está no disco 'Certos Amigos'. Esta versão é ligeiramente diferente da original na duração e mixagem, e o clipe foi montado com algumas fotos do arquivo.
http://www.youtube.com/watch?v=9L4VCOKcSGM


Essa foto aí, por exemplo, é do show de encerramento da turnê com as músicas do 'Nas Manhãs do Sul do Mundo' e a abertura do 'Certos Amigos' - no Ginásio do Catarinense -, que já seria algo bem diferente do estilo até então. Estrela Vadia é uma dessas inovações musicais. Um instrumental do Márcio que se transformou em canção pelo Daniel.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Dança Molhada



Ok. Esse post é para fazer propaganda do novo video - slideshow - ou qualquer coisa que chamarem em cima da música 'Dança Molhada', do Daniel.


É uma pena não termos feito nenhum video ( ou clip, como era chamado na época ) para essa música, já que ela é uma dos carros chefes do grupo e que ajudou a puxar o disco 'Certos Amigos'.
Apesar de tocarmos desde os primórdios do Expresso ( ainda Rural ), acabou sendo gravada apenas no segundo disco. Talvez para não deixar o primeirão muito country, ela foi descartada em prol do 'Hot Dog'.

Mas curtam então a 'Dança Molhada'.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Certos Pares de Tênis


Foi idéia do Daniel.
Então o Gilberto Arcari - o fotógrafo, levou um par de tênis usados do Daniel para as dunas da Lagoa da Conceição e os fotografou num dia nublado no final de 1984, ou início de 85.

O Maurício Muniz, artista plástico, passou uma cor em cima e estava pronta a capa do 'Certos Amigos', o segundo LP ( o bolachão ) do Expresso, agora não mais rural, com uns logotipos altamente 'new waves' no topo e no encarte.... ( não foi dito no primeiro post que os tempos estavam mudando? )

Simples, mas tocante!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

CERTOS AMIGOS


( Daniel Lucena )


G D Em Em7

Quando esse trem de alegria vara a vida da gente

C G/B Am7 C/D

Sempre que a estação mais perto é o nosso coração

G D Em Em7

Difícil se saber na hora o que a gente sente

C G/B Am7

Se certos amigos nos mostram que o mundo ainda é bom

C/D

Por saber,

G D Em Em7


Que tendo você do meu lado me sinto mais forte

C G/B Am7 C/D

Quero beijar o teu rosto e pegar tua mão

G D Em Em7

Se cada estrela no céu é um amigo na terra

C G/B Am7

A força do acaso do encontro é uma constelação

C/D

Lumiar,


G D Em

De que planeta você é?

Em7 C G/B Am7 C/D

Eu faço o que você quiser em troca do teu amor

G D Em Em7 C G/B

Posso te dar o que eu sou, amigo é um cobertor

Am7 C/D

Bordado de estrelas - de estrelas.

G D Em Em7

Constelação, nave louca

C G/B Am7 C/D G

A vida é pouca e o que vale é se querer





Veja o video de 'Certos Amigos' ( na versão ainda Demo )
http://www.youtube.com/watch?v=MHB1YpB3U0U

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Fotos Num Vagão - 1983




Quem é de Floripa vai lembrar desse bar que embalou as várias noites da cidade. o VAGÃO!

Quer coisa mais sui generis? Eram dois vagoes de trem na diagonal. Dentro, as mesinhas apertadíssimas davam para as janelas. Um corredor que mal passava um garçom vivia atualhado de gente. Os banheiros do lado de fora pareciam uma coisa do outro mundo. Não havia calçada. A entrada era chão batido mesmo. Muita gente já caiu bêbada por ali.

Mesmo assim dá uma saudade danada desse barzinho. Hoje não existe mais. Sabe se lá o que houve com o comboio.

Foi nesse lugar que o Expresso então Rural tirou umas fotos de divulgação, na época pré Márcio. Contando ainda com o Serginho e o Tayrone nas flautas.

Claro! Expresso e Vagão tem tudo a ver.

Bons tempos aqueles.

Veja o video de Certos Amigos
http://www.youtube.com/watch?v=MHB1YpB3U0U

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Márcio




De início o Expresso ( ainda Rural ) não tinha tecladista. Quando havia algum piano no palco a linha de frente se revezava para tocar uma ou outra música com elei.
Na proximidade da gravação do primeiro disco, ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’, um tecladista tornou-se fundamental. Foi então que o Volnei sugeriu o Márcio Corrêa, aquele cara magrelo com pinta de alemão que tocava numa banda bicho-grilo da cidade, a ‘Banda de Nêutrons’. O Márcio já era conhecido no meio, além de integrar a ‘Banda de Neutrons’ ( que era basicamente instrumental, com uma música do Márcio – Luzes da Cidade – transmitida num programa de TV ), o ‘Alemão’ participava da gravação de discos de vários cantores e grupos da cidade.
Fomos então num dia a noite lá na casa onde a ‘Banda de Nêutrons’ ensaiava, ou morava, sei lá... era um misto de remanescencia de Woodstock, com toques hippongos e um quê de ‘novos baianos’ jogados em colchões pelo chão. Fizemos o convite ao Márcio, mas na época, além de estar envolvido com o seu grupo, ele tinha que se dividir entre Floripa e Blumenau, e passou a bola para o outro tecladista da banda, o Alessandro Surco, um argentino boa praça que tentava a vida por aqui.
O Surco acabou gravando o disco conosco e nos acompanhou por um tempo. O Márcio sempre bom amigo, emprestou todo o seu equipamento para levarmos para Sampa. Um Mini Moog paleozóico com timbres ‘Rick Wakemanzisticos’ e um piano elétrico ‘Fender Rhodes’, que devia pesar uma tonelada.
Logo após a gravação, o Surco se mandou para a Argentina, e o Marcio, com a vida em ordem finalmente aceitou o novo convite do Volnei. E estava ele enquadrado como o novo integrante da Banda. Fez a excursão do disco e o especial da tv.
Aos pouquinhos o som da banda foi incorporando os toques progressivos do Márcio, e a influencia dele se deu notadamente em ‘Estrela Vadia’, do segundo disco e os posteriores.
Com seu jeitão desligado, brincalhão, velhaco ( as vezes ), mas muito bom amigo, Márcio se fez presente sempre na nossa vida, mesmo depois que a banda parou.
Há dois anos ele fez o possível e impossível para que uma provável reunião do grupo acontecesse. Infelizmente ele não pode esperar e teve que partir antes que esse show acontecesse.
Hoje é uma ausência presente na nossa vida. Mesmo não estando aqui conosco, vamos batalhar para que o tal ‘encontro’ aconteça. Ele merece.

sábado, 12 de maio de 2007

Essa é a História de um Sapinho Diferente




O Daniel tinha uma música chamada ‘Flodoardo’, que contava a pequena historia de um sapinho que fumava maconha e que terminava preso. Nasceu de uma brincadeira dele com uns amigos numa mesinha de bar ainda nos tempos de Lages.
Sempre tocávamos essa musica ( em estilo ‘countrizão’) desde os primeiros shows. Até então não tínhamos gravado nenhuma música e muito menos o disco, mas mesmo assim ela havia se tornado conhecida no meio ‘underground-musical’ de Floripa lá pelo ano de 1982 /83.
Ninguém tinha intenção de gravá-la, mesmo porque, havia a menção das palavras ‘maconha’ e ‘bronha’ na letra, e naqueles tempos dos LPs ( que já expliquei no outro post), o limite ideal de músicas por disco era de 40 minutos. Ninguém podia desperdiçar preciosos minutos com a musica de um sapinho boca-quente.
Eis que então de brincadeira tocamos para o Técnico de gravação ( o Paulo Farat ou o Cacá ), e eles simplesmente alucinaram com a letra: “Quê? Vocês tem que gravar essa musica aí!!”
Explicamos o problema da censura e eis que ele vem com um belo método pra lá de moderno para burlar os ouvidos da dona Solange da censura ( a big boss da ditadura da liberdade de expressão da época ).
O estúdio tinha um aparelhozinho chamado Vocoder, que acabou sendo muito utilizado nos futuros discos new waves que estavam surgindo. O aparelhozinho transformava a voz em algo robótico, ou parecido com um teclado. Então... as palavras malditas acabaram disfarçadas atrás de um ‘wahwahwahwha...’
Mas ainda haviam os malfadados minutos que não podíamos estrapolar, por isso, a música acabou editada em uns míseros 1 ou 2 minutos.

Mas a felicidade durou pouco. A Dona Solange da Censura não era burra e ... CRAU!!! Censurou a tal música!!!.A solução foi lacrar o disco, para evitar a ‘radiodifusão’ e para que os inocentes não lessem a letra no encarte. Como ninguém podia se dar ao luxo de fazer uma outra capa de plástico, mandamos confeccionar as pressas um selinho, com um desenho do Sapinho algemado, e com os dizeres: Flodoardo: proibido pela censura. Passamos a noite colando aqueles selinhos, um a um.

Meses depois, ao fazermos o especial ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’ pela RBS TV, com todos os clips do disco, nos deparamos com o mesmo problema. Como mostrar a música ao publico. Eu e o Clóvis Medeiros ( chargista da época ) fizemos um desenho animado ( um ‘flash’ paleozóico ) com a música de fundo utilisando apenas a trilha instrumental, sem os vocais.



Os shows continuaram normalmente sem a famosa censura, e Flodoardo até se tornou uma celebridade anfíbia naqueles inocentes anos.



Obs – Na reedição em CD, a versão’ normal’ vem como bônus, junto com a censurada


Paulo Back


quarta-feira, 9 de maio de 2007

A Foto da Capa




E voilá... a foto da capa do disco, e sua história.

Era lá pelo início dos anos 80. As rádios bombavam coisas como 14 bis, Boca Livre, Sá e Guarabyra.
Na inocência desses anos, em que todos nós sobrevivíamos sem computadores, ipods, celulares e cds, o Expresso ( então Rural ), estava prestes a gravar o seu primeiro LP ( sigla de Long-Play – aquela coisa preta, redonda, chata e com um furo no meio que tocava música ). Com estúdio marcado, todos afinados, ensaiados e entusiasmados. Fomos fazer a sessão de fotos do que seria a capa do disco ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’.
As gravações só começariam 2 semanas depois, mas tínhamos que correr contra o tempo para tentar lançar o disco antes do natal – era Setembro ou Outubro.
O Daniel tinha uma idéia clara para o disco. Como era Rural, inspirou-se na capa de um outro disco country-rock - Crosby, Stills, Nash & Young – para sugerir algo parecido. A banda sentada numa varanda de uma casa de madeira no estilo countrizão.
Não tínhamos tal casa country, mas arrumamos a varanda de algo parecido. E lá fomos lá com botas, chapéus, umas pistolas velhas e toda quinquilaria que tínhamos em casa. Fizemos cara de maus diante do Cesinha ( César Monteiro ), o fotógrafo, que veio com uma maquina esquisita que tirava umas fotos preto e branco. Não sei por que diabos tinha que ser essa máquina, mas ele insistiu que como era para impressão, tinha que ser e ponto final.
E lá estávamos nós.... Daniel, Zeca, Paulo, Marcos, Sérgio, Tairone....e......Volnei (?). Cadê o Volnei?. O homem não estava presente na foto.


Eis o porque:
Dois dias antes da famigerada sessão fotográfica, Volnei embarca para São Paulo para ajudar nas gravações do disco do 3° disco do Grupo Engenho e do Beto Mondadori, e simplesmente esquece do nosso compromisso. Contrariados, tiramos as fotos assim mesmo.
Uma semana depois, Volnei aparece, e meio que nos convence a fazer nova sessão de fotos, desta vez, com ele. E lá fomos nós de novo para a tal varanda com as tais botas, chapéus e apetrechos.
Só que nesse meio tempo, eu havia levado um senhor ‘tombo’ numa quadra de basquete e estava com a cara mais ralada do que um queijo suíço. Cheio de esparadrapos, fui lá assim mesmo. As fotos internas foram da primeira sessão, mas a da capa é algo como um Frankenstein.Missão cumprida e comprida, arrumamos as coisas, ansiosos e esperançosos, loucos para entrar no estúdio, cuja gravação começaria uma ou duas semanas depois. O nosso tão aguardado disco de Rock Rural.
Era 1983 e na volta de carro, a rádio tocava ‘Por que não eu?’, do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Os tempos estavam mudando.


Paulo Back


Veja o vídeo de Nas Manhãs do Sul do Mundo http://www.youtube.com/watch?v=wlhiyp09wMk