Coisas novas e do baú para quem curte e curtiu o som do grupo de SC
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
E o ano novo vem..
Floripa - Cic 03/10
Lages - 04/10
Floripa - Cic II 25/10
Itajaí - 06/11
Araranguá - 09/12
Ao pessoal que esteve presente nestas datas, aqueles que se 'fizeram' presente, um muito obrigado ao carinho e apoio.
Todos ajudaram a 'empurrar' este trenzinho, que não tinha a intenção de ir tão longe... Difícil vai ser parar agora.
Um belíssimo 2008 a todos. Ano que vem nos encontraremos. Na sua cidade ou na nossa, que também a sua.
Abração a todos.
Da Turma do Expresso Rural
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Chegou a vez de ARARANGUÁ
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Show de Itajaí ( by mundo47 - Rafael Weiss )
Materia assinada por Rafael Weiss, do blog mundo47.
Para visualizar a materica completa com fotos, clique aqui
EXPRESSO RURAL conquista platéia em ITAJAÍ
A quarta apresentação do Expresso Rural, desde a sua volta em outubro, se deu na noite de ontem em Itajaí. A noite o clima era de expectativa na entrada do Teatro Municipal de Itajaí.
Os reencontros básicos aconteciam e muitas pessoas chegavam em busca de ingressos, mas nada era possível fazer, eles já não estavam mais para a venda.O show foi praticamente o mesmo que eu assisti no Teatro do CIC, em Florianópolis há um mês atrás. A banda abre o show com um vídeo no telão que mostra uma colagem de diversas imagens históricas da banda ao som de “Revoada”. Luzes acessas e a banda aparece para a audiência tocando “Sol de Sonrisal”, todos vão ao delírio, afinal, é o Expresso Rural no palco em Itajaí, depois de tanto tempo.
Menos emocionados do que no dia 03 de outubro, afinal ontem foi a quarta apresentação desde a volta, a banda não escondia no rosto a alegria de ver outra grande platéia em sintonia com o palco. O som e a iluminação estavam perfeitos, melhor do que o show do CIC em outubro e abanda pôde mostrar para os itajaienses, o seu trabalho de 25 anos de história. As músicas que marcaram gerações dos discos “Nas Manhãs do Sul do Mundo” (1983); “Certos Amigos” (1985); “Ímpar” (1988) e o derradeiro disco “Romance em Casablanca” (1993), foram todas executadas na apresentação, não deixando ninguém decepcionado.
No palco, Volnei Varaschin, Zeca Petry, Daniel Lucena e Paulo Back, acompanhados de Ricardo Malagoli na bateria e Tayrone Mandelli na flauta e saxofone, emocionaram a platéia ao tocar “Nas Manhãs do Sul do Mundo” e “Certos Amigos”, quando homenageiam o pianista Márcio Correia, integrante original da banda falecido em 2006. Parecia que ninguém queria ir embora sem antes ouvir a clássica “Flodoardo”, música censurada no disco de 1983, mas que se popularizou depois em outras edições dos discos da banda. Itajaí foi mais uma etapa da importante volta do Expresso Rural para a música catarinense. As próximas datas estão sendo marcadas para o Sul do Estado e de acordo com Varaschin, todos os discos do Expresso serão relançados em CD remasterizados, ainda este ano.
Texto: Rafael Weiss – SC/02094-JP
Fotos desta matéria: João Souza
terça-feira, 30 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Direto do BLOGAH SC
EMOÇÃO NA VOLTA DO EXPRESSO RURAL
Nem eles conseguem explicar direito tamanha emoção no primeiro show após um hiato de dez anos.
– Saímos do palco chorando – conta o guitarrista Zeca Petry.
E foi mesmo. Os ingressos para a apresentação do dia 3 de outubro se
esgotaram com uma semana de antecedência e agora o Expresso Rural volta ao palco
do CIC nesta quinta, dia 25/11, para quem não pôde ir na primeira vez. Mas corra: restam menos de 50 ingressos à venda, de
acordo com funcionários do teatro.
A Expresso Rural foi uma das primeiras bandas pop de Santa Catarina. Lá em
1983 só dava eles nas rádios, festas e na TV: eles fizeram um especial de uma
hora na RBS TV que hoje é o maior sucesso no youtube. Desde 1991 a banda não
toca mais junto.
Para tirar o atraso, Paulo, Daniel, Zeca e Volnei ensaiam quase todos os dias
no Centro de Floripa para não fazer feio nos próximos shows marcados: em Floripa
e em Itajaí, dia 6/11. Para matar a
vontade, assista um trecho de Sol de Sonrisal, direto do ensaio da
banda:
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Brincando de EXPRESSO RURAL
terça-feira, 16 de outubro de 2007
ROCK RURAL... Wo-Ho-Ah-Ha-Haa...
A intenção sempre foi essa. Uns caras tocando violão nums banquinhos como se estivessem numa festa rodeados de amigos. Sem dúvida o CIC naquela noite se transformou numa grande festa.
E quantos amigos...
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Pa pa para-para...
Thanks Elisa por disponibilizar.
E dia 25 tem mais...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
sábado, 6 de outubro de 2007
Esteve lá ( Mundo 47 )
Integrantes originais fizeram show histórico no CIC
Estive na quarta-feira em Florianópolis para assistir a primeira apresentação do grupo Expresso Rural em 15 anos. O show que era para ser único, já tem novas datas agendadas. Dia 04 em Lages, dia 2á tem novas datas agendadas. Dia 04 em Lages, dia 25 volta para o CIC na capital e dia 06 de novembro, ainda não confirmado, um show no Teatro de Itajaí.
Bom, mas a noite mesmo era de emoção e reencontro. Cheguei cedo. Peguei meu convite e fiquei na porta do CIC observando a movimentação dos 960 felizardos que lotaram o teatro. Sozinho num canto, vi gente de meia idade, entre 40 e 50 anos, chegando no teatro e se emocionando ao reencontrar amigos que em épocas áureas do Expresso, agitavam a cena musical catarinense. Alguns encontros eram básicos, gente que mora na mesma cidade e se vê de vez em quando, porém haviam encontros de décadas, gente que se emocionava antes mesmo de subir a rampa para o teatro. Ali eu já imaginei que a coisa seria boa na frente do palco. Subi e da poltrona 32 na fila 14, portanto na fileira do meio, testemunhei a volta honrosa e emocionante de Daniel Lucena, Volnei Varaschin, Paulo Back e Zeca Petry. As luzes se apagam e a platéia em delírio assiste a um vídeo projetado no fundo do palco. Eram imagens antigas da banda ao som de “Revoada”. Com o vídeo finalizado é a vez da banda dedilhar “Sol de Sonrisal”, deixando o público ainda anestesiado, praticamente não acreditando que a turma do Expresso Rural estava no palco, depois de tanto tempo.
Já na terceira música, os integrantes originais da banda, não agüentavam tanta emoção. O choro copioso era normal e a platéia também estava emocionada. Enfim, esse texto pode ser uma total babação de ovo, porém é muito válido ressaltar que, quem é do interior como eu, cresceu ouvindo no rádio e na telinha da RBSTV, as belas imagens campeanas dos clipes do Expresso, não há como negar, para mim, os anos 80 foram extremamente bucólicos e mesmo pequeno, eu percebia nos adultos que músicas do disco “Nas Manhãs do Sul do Mundo”, pareciam uma grande vacina para o sofrimento pós enchentes de 1983 e 84. No período curto que a banda teve de relativo sucesso, o Expresso conseguiu produzir discos que trouxeram para a música pop catarinense, excelentes canções que se eternizaram. Das clássicas, “Rock Rural” levantou o público.
Outra canção clássica da banda, “Certos Amigos”, é muito interpretada por corais e músicos de SC e com ela o primeiro momento de extrema emoção. Com “Certos Amigos” o guitarrista Zeca Petry simplesmente para de tocar, tamanha a emoção. O público ajudou muito nesta emoção, pois o que vi na quarta-feira no teatro do CIC, foi importante para a música pop do Estado, afinal, os tiozinhos do Expresso são percussores dessa porra toda aqui em SC.
A execução de clássicos se estendeu até “Nas Manhãs do Sul do Mundo”, faixa título do disco de 1983 e a surpresa ficou por conta de Marcos Ghiorzi, baterista original da banda e que não estava programado a sua chegada. Com aquela cara de que acabou de sair do avião, Marcos assumiu as baquetas ainda que enferrujado, porém esquecer de tantos anos de boas músicas não é fácil. Com Ghiorzi nas baquetas a banda estava quase completa. Quase, a banda repetiu “Certos Amigos” e homenageou o pianista Márcio Corrêa, outro integrante original do Expresso, mas que faleceu em 2006. Com a imagem de Márcio no telão e com uma iluminação especial no teclado solitário que estava lá desde o início do show, mas que não foi tocado uma hora sequer, a banda tocou “Certos Amigos” e dedicou para o colega. A emoção contagiante da banda pegou o público de surpresa.
Eu já vi vários shows bons de artistas de renome, entretanto eu jamais tinha visto uma platéia tão envolvida com cinco caras da região serrana que faziam música, música boa. Empolgados e ainda emocionados, tocaram novamente “Som de Sonrisal” e “Rock Rural”. O show foi finalizado com “Frodoardo”, música censurada do disco de 1983, por falar de um sapinho safado que só fumava maconha.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
COMO FOI....
terça-feira, 2 de outubro de 2007
ATÉ LÁ!!!
E o trem tá voltando a apitar, pelo menos agora, na nossa memória, nas nossa lembranças.
Aquele friozinho na barriga é inevitável, afinal, dos 25 anos do grupo, são mais de 10 sem tocar.
Como era aquela música mesmo? Que acorde era aqui? Como é que era essa parada? Alguns detalhezinhos a gente esquece, mas o importante permanece no coração, nos nossos corações.
Falta pouco, aquela preocupação de que tudo saia conforme o planejado, por mais simples que seja.
Afinal, as coisas simples são as mais bonitas.
A resposta não poderia ser a melhor. Ingressos esgotados muito antes do tempo. Ninguém esperava por essa. Tanto assim, não.
Só vamos agradecer a você que vai estar lá conosco nessa noite. A noite é nossa, Não do Expresso Rural, mas da amizade e a energia das mil e poucas pessoas que estarão dentro daquele teatro.
A música faz parte de todos nós.
A gente se vê lá!!!!
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Links para matérias
domingo, 16 de setembro de 2007
Convite para o Show
Posto de vendas no Hippo Supermercados
pelo site: www.nosvamos.com.br
No dia, na bilheteria do Teatro.
Não marque bobeira que a apresentação é única, hem?
Enquanto isso, veja o convite do show abaixo... e corra!
domingo, 9 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Tayrone Mandelli
Agora 20 e tantos anos depois, é outro que volta tocando flauta e enchendo o sax! ( essa doeu.. ) :P
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Quase lá...
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Direto d´O ESTADO'
13 de Abril - Já intitulado 'Nas Manhãs do Sul do Mundo', que seria reprisado um ano depois em um CIC lotadaço. Nem disco havia, e muito menos planos para um, mas o repertório já estava pronto, ou praticamente pronto. Algumas 'inéditas' foram testadas, e outras tantas acabaram fazendo parte daquele bolachão cor de madeira.
Nervosismos a parte, um show muito gostoso.
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Mas vem mais...
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
domingo, 22 de julho de 2007
domingo, 15 de julho de 2007
Um.. Dois... Gravando 'Nas Manhãs'
Final de inverno chegamos numa manhã fria depois daquelas 12 horas fatídicas dentro de um busungo da Itapemirim. Cheios de tralhas, baixo, guitarra, pratos, pedais debaixo do braço, saltando na Rodoviária do Tietê, espremidos em um táxi e finalmente meio que perdidos em plena Teodoro Sampaio até acharmos aquele hotelzinho que nem vale a pena descrever... Summer Hotel... que de veranil não tinha nada. O dono era um portugues, que nos acordava com uns 'pedrinho'.. 'pedrinho'...
Naquelas semanas ocorrera uma invasão de músicos e grupos de floripa gravando lá. Já havia passado o Engenho e o Beto Mondadori estava finalizando o seu segundo disco. Então, a primeira gravação nossa foram uns vocais para o disco do Beto, numa música que nunca saiu.
Foram-se dias felizes, ver todo o trabalho se concretizando naquelas pistas das fitas de rolo enooormes, de 16 canais. Uma trabalheira para gravar, e mais uma trabalheira para mixar.
Na esquina do estúdio tinha uma padaria, lá íamos matar o bode da fome, e muitas vezes depois da gravação, de madruga íamos em outro boteco ali pertinho pra comer misto quente. Lá presenciamos várias cenas cômicas. Certa vez duas mulheres caíram de pau. Uma foi levantar uma cadeira, e de tão bêbada, foi pro chão com a cadeira e tudo. Rimos tanto que a desconcertada foi embora. Huahua.
Sui generis foi um convite que recebemos num final de semana, entre os dias de gravação. Tocar num grande show para uma platéia especial lá em Sampa. E lá fomos nós... de metrô, carregados de intrumentos. O show: Na penitenciária de Carandirú... e a plateía especial: os presidiários. É verdade. Pelo menos ninguém se levantou para ir embora.
Contratamos alguns músicos. Conhecemos um grupo de Contry legítimo tocando no Shopping Eldorado ( o the best da época ) - O 'Hillbilly'. O cara do Banjo, Paulo Costa, tocou no disco, assim como no seguinte ( Certos Amigos ), acabamos fazendo amizade e ele veio algumas vezes para cá. Um outro cara do Hillbilly, Paul Headwood tocou violino, um percussionista - Bosco que só bebia ( ouvíamos os glubs glubs no microfone ) fez os batuques. Mais um cara que havia terminado de gravar o seu disco andava por lá e acabou fazendo o solo do ‘Hot Dog’, entre mil e um pitacos.
Das 13 músicas deixamos uma de fora – Além do Porto ( que seria regravada no disco de 93 ), com a base toda gravada, mas que por falta de espaço, não entrou no disco. Flodoardo entrou na última hora.No final, ficamos nós.. Zeca, Volnei, Daniel, Paulo para os vocais e na mixagem só dois, varando as noites a base de Reativan para terminar o disco no prazo.
De volta a Floripa, recebemos a notícia que o disco havia sido censurado.. pelo menos uma música - a mesma do sapinho Flodoardo, daí foi aquela correria pra lacrar as cópias na última hora.
Mas aí já é outra história.
http://www.youtube.com/watch?v=7aY8CGtl2-I
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Vinte e Tantos anos depois...
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Hoje eu tô triste pescador.....
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Homenagem no Armazém em 2006
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Homenagear Márcio Correa, músico maravilhoso, mestre dos teclados, que fez parte de muita banda boa: Grupo de Risco, Expresso Rural (que depois virou só Expresso), Electric Circus! Márcio nos deixou há pouco mais de um mês, foi cedo, sem dúvida, mas deixou uma herança musical invejável além do exemplo de amigo! É difícil falar dele. Eu o admirava como músico e como pessoa. Um cara que a primeira vista era fechado, na dele, mas bastava conviver um pouco que a gente descobria o homem brincalhão e um grande profissional. Saudades boas... sempre
Expresso
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Ligia Gastaldi - Tô Puto
Para ler a matéria completa acesse:
terça-feira, 12 de junho de 2007
OOOKKKK!!!! Estrela Vadia!
http://www.youtube.com/watch?v=9L4VCOKcSGM
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Dança Molhada
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Certos Pares de Tênis
segunda-feira, 28 de maio de 2007
CERTOS AMIGOS
G D Em Em7
http://www.youtube.com/watch?v=MHB1YpB3U0U
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Fotos Num Vagão - 1983
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Márcio
Na proximidade da gravação do primeiro disco, ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’, um tecladista tornou-se fundamental. Foi então que o Volnei sugeriu o Márcio Corrêa, aquele cara magrelo com pinta de alemão que tocava numa banda bicho-grilo da cidade, a ‘Banda de Nêutrons’. O Márcio já era conhecido no meio, além de integrar a ‘Banda de Neutrons’ ( que era basicamente instrumental, com uma música do Márcio – Luzes da Cidade – transmitida num programa de TV ), o ‘Alemão’ participava da gravação de discos de vários cantores e grupos da cidade.
Fomos então num dia a noite lá na casa onde a ‘Banda de Nêutrons’ ensaiava, ou morava, sei lá... era um misto de remanescencia de Woodstock, com toques hippongos e um quê de ‘novos baianos’ jogados em colchões pelo chão. Fizemos o convite ao Márcio, mas na época, além de estar envolvido com o seu grupo, ele tinha que se dividir entre Floripa e Blumenau, e passou a bola para o outro tecladista da banda, o Alessandro Surco, um argentino boa praça que tentava a vida por aqui.
O Surco acabou gravando o disco conosco e nos acompanhou por um tempo. O Márcio sempre bom amigo, emprestou todo o seu equipamento para levarmos para Sampa. Um Mini Moog paleozóico com timbres ‘Rick Wakemanzisticos’ e um piano elétrico ‘Fender Rhodes’, que devia pesar uma tonelada.
Logo após a gravação, o Surco se mandou para a Argentina, e o Marcio, com a vida em ordem finalmente aceitou o novo convite do Volnei. E estava ele enquadrado como o novo integrante da Banda. Fez a excursão do disco e o especial da tv.
Aos pouquinhos o som da banda foi incorporando os toques progressivos do Márcio, e a influencia dele se deu notadamente em ‘Estrela Vadia’, do segundo disco e os posteriores.
Com seu jeitão desligado, brincalhão, velhaco ( as vezes ), mas muito bom amigo, Márcio se fez presente sempre na nossa vida, mesmo depois que a banda parou.
Há dois anos ele fez o possível e impossível para que uma provável reunião do grupo acontecesse. Infelizmente ele não pode esperar e teve que partir antes que esse show acontecesse.
Hoje é uma ausência presente na nossa vida. Mesmo não estando aqui conosco, vamos batalhar para que o tal ‘encontro’ aconteça. Ele merece.
sábado, 12 de maio de 2007
Essa é a História de um Sapinho Diferente
Sempre tocávamos essa musica ( em estilo ‘countrizão’) desde os primeiros shows. Até então não tínhamos gravado nenhuma música e muito menos o disco, mas mesmo assim ela havia se tornado conhecida no meio ‘underground-musical’ de Floripa lá pelo ano de 1982 /83.
Ninguém tinha intenção de gravá-la, mesmo porque, havia a menção das palavras ‘maconha’ e ‘bronha’ na letra, e naqueles tempos dos LPs ( que já expliquei no outro post), o limite ideal de músicas por disco era de 40 minutos. Ninguém podia desperdiçar preciosos minutos com a musica de um sapinho boca-quente.
Eis que então de brincadeira tocamos para o Técnico de gravação ( o Paulo Farat ou o Cacá ), e eles simplesmente alucinaram com a letra: “Quê? Vocês tem que gravar essa musica aí!!”
Explicamos o problema da censura e eis que ele vem com um belo método pra lá de moderno para burlar os ouvidos da dona Solange da censura ( a big boss da ditadura da liberdade de expressão da época ).
O estúdio tinha um aparelhozinho chamado Vocoder, que acabou sendo muito utilizado nos futuros discos new waves que estavam surgindo. O aparelhozinho transformava a voz em algo robótico, ou parecido com um teclado. Então... as palavras malditas acabaram disfarçadas atrás de um ‘wahwahwahwha...’
Mas ainda haviam os malfadados minutos que não podíamos estrapolar, por isso, a música acabou editada em uns míseros 1 ou 2 minutos.
Mas a felicidade durou pouco. A Dona Solange da Censura não era burra e ... CRAU!!! Censurou a tal música!!!.A solução foi lacrar o disco, para evitar a ‘radiodifusão’ e para que os inocentes não lessem a letra no encarte. Como ninguém podia se dar ao luxo de fazer uma outra capa de plástico, mandamos confeccionar as pressas um selinho, com um desenho do Sapinho algemado, e com os dizeres: Flodoardo: proibido pela censura. Passamos a noite colando aqueles selinhos, um a um.
Meses depois, ao fazermos o especial ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’ pela RBS TV, com todos os clips do disco, nos deparamos com o mesmo problema. Como mostrar a música ao publico. Eu e o Clóvis Medeiros ( chargista da época ) fizemos um desenho animado ( um ‘flash’ paleozóico ) com a música de fundo utilisando apenas a trilha instrumental, sem os vocais.
Os shows continuaram normalmente sem a famosa censura, e Flodoardo até se tornou uma celebridade anfíbia naqueles inocentes anos.
Obs – Na reedição em CD, a versão’ normal’ vem como bônus, junto com a censurada
http://www.youtube.com/watch?v=UcGSJbgLmiA
quarta-feira, 9 de maio de 2007
A Foto da Capa
Era lá pelo início dos anos 80. As rádios bombavam coisas como 14 bis, Boca Livre, Sá e Guarabyra.
Na inocência desses anos, em que todos nós sobrevivíamos sem computadores, ipods, celulares e cds, o Expresso ( então Rural ), estava prestes a gravar o seu primeiro LP ( sigla de Long-Play – aquela coisa preta, redonda, chata e com um furo no meio que tocava música ). Com estúdio marcado, todos afinados, ensaiados e entusiasmados. Fomos fazer a sessão de fotos do que seria a capa do disco ‘Nas Manhãs do Sul do Mundo’.
As gravações só começariam 2 semanas depois, mas tínhamos que correr contra o tempo para tentar lançar o disco antes do natal – era Setembro ou Outubro.
O Daniel tinha uma idéia clara para o disco. Como era Rural, inspirou-se na capa de um outro disco country-rock - Crosby, Stills, Nash & Young – para sugerir algo parecido. A banda sentada numa varanda de uma casa de madeira no estilo countrizão.
Não tínhamos tal casa country, mas arrumamos a varanda de algo parecido. E lá fomos lá com botas, chapéus, umas pistolas velhas e toda quinquilaria que tínhamos em casa. Fizemos cara de maus diante do Cesinha ( César Monteiro ), o fotógrafo, que veio com uma maquina esquisita que tirava umas fotos preto e branco. Não sei por que diabos tinha que ser essa máquina, mas ele insistiu que como era para impressão, tinha que ser e ponto final.
E lá estávamos nós.... Daniel, Zeca, Paulo, Marcos, Sérgio, Tairone....e......Volnei (?). Cadê o Volnei?. O homem não estava presente na foto.
Dois dias antes da famigerada sessão fotográfica, Volnei embarca para São Paulo para ajudar nas gravações do disco do 3° disco do Grupo Engenho e do Beto Mondadori, e simplesmente esquece do nosso compromisso. Contrariados, tiramos as fotos assim mesmo.
Uma semana depois, Volnei aparece, e meio que nos convence a fazer nova sessão de fotos, desta vez, com ele. E lá fomos nós de novo para a tal varanda com as tais botas, chapéus e apetrechos.
Só que nesse meio tempo, eu havia levado um senhor ‘tombo’ numa quadra de basquete e estava com a cara mais ralada do que um queijo suíço. Cheio de esparadrapos, fui lá assim mesmo. As fotos internas foram da primeira sessão, mas a da capa é algo como um Frankenstein.Missão cumprida e comprida, arrumamos as coisas, ansiosos e esperançosos, loucos para entrar no estúdio, cuja gravação começaria uma ou duas semanas depois. O nosso tão aguardado disco de Rock Rural.
Era 1983 e na volta de carro, a rádio tocava ‘Por que não eu?’, do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Os tempos estavam mudando.